Como a IA e o ChatGPT podem mudar o Jornalismo — e as notícias?
🤷♂️ O que é: a OpenAI, organização responsável por desenvolver o ChatGPT, deu seus primeiros passos para trabalhar com empresas de mídia locais e sem fins lucrativos para produção de conteúdo automatizado por robôs.
Recentemente, o Google seguiu o exemplo e apresentou seu produto às principais empresas de mídia americanas. Enquanto isso, um grupo de companhias do setor olham cuidadosamente ações legais e legislativas contra detentores da tecnologia ao afirmar que há "furto de conteúdo"
⚠️ Por que o assunto é importante: para toda e qualquer tecnologia que chega ao mercado, o mundo pode ser dividido entre os niilistas, pessimistas absolutos sobre o tema, e os otimistas.
Importante: empresas de mídia com foco em economia e esportes fazem uso de robôs para produção de conteúdo de relatórios financeiros e resultados de partidas de futebol e outras modalidades há quase dez anos e, nelas, já há estudos que comprovam a eficiência do recurso para liberar jornalistas para interpretar fatos e aprofundar temas que os consumidores gostariam de ler.
Afinal, a IA pode substituir o Jornalismo? Neste momento, há 3 escolas dominantes:
A IA substitui o Jornalismo:
O grupo é formado por profissionais e empresas que vão adotar — ou já adotam — recursos de inteligência artificial para produzir conteúdo.
A IA pode substituir o jornalismo — isso já está acontecendo até certo ponto em algumas redações e, se a tendência continuar, pode relegar as notícias produzidas por IA ao status de spam. Quem já faz uso: É o caso da CNET, site de notícias de tecnologia, que adota a estratégia, mas já recuou depois de um conteúdo recheado de erros básicos.
Qual é a preocupação deste grupo: conteúdo se tornar ainda mais commodity e spam para a sociedade.
A IA melhora o Jornalismo
O grupo é formado por otimistas que argumentam a importância do uso de novos recursos para ampliar o tempo dos profissionais para interpretar as informações — algo que, no momento, um robô ainda não consegue fazer.
Quem já faz uso: O editor do Insider, Nicholas Carlson, permitiu o uso do ChatGPT à redação para resolver problemas de ‘escrita’, mas reforça que as histórias ainda precisam ser escritas por humanos e que, em algum grau, ainda há informações incorretas e que precisam ser avaliadas por uma lupa
A IA engole o Jornalismo
O grupo é formado pelo niilismo absoluto — ou realidade, a depender do ponto de vista — de que as redações serão transformadas em provedores de dados ou serviços de notícias glorificados para gigantes da tecnologia.